Será Que o Mel Está Incluído Na Dieta Baseada Em Animais?

Se segues o Blog, sabes que sigo a Dieta Carnívora ou a Baseada Em Animais.
Embora todos te queiram enganar e digam que esta dieta te prejudica a saúde, eu continuo a afirmar que é muito saudável, sobretudo porque é baseada nos teus genes!
Muitas pessoas, tal como eu, melhoraram a saúde, consumindo, exclusivamente, produtos de origem animal!
Mas, o debate continua em relação a este tema, porque os lacticínios são de origem animal e existem várias pessoas com intolerância, tanto à lactose, como à caseína, presentes nestes produtos.
Os lacticínios não são todos iguais, tal como o sal de mesa, não é igual ao sal marinho!
Portanto, escolher lacticínios feitos a partir de leite cru ou pasteurizado, assim como escolher os que contém caseína A1 ou A2, faz toda a diferença!
Os lacticínios feitos a partir de leite cru contém lactase, uma enzima que degrada a lactose em glicose e galactose, o que já não acontece com os que são pasteurizados.
Portanto, as pessoas que já não possuem esta enzima, têm que evitar o consumo de leite ou outros lacticínios com lactose, o que não acontece se consumirem leite ou lacticínios feitos a partir de leite cru, já que vem “aditivado” com esta enzima!
Em relação à intolerância à caseína do leite, normalmente, esta condição tem haver com a caseína A1 e não com a A2, porque a A1 passa por um processo de hidrólise, resultando um peptídeo opioide chamado de beta-casomorfina-7 (BCM-7), o responsável por vários problemas de saúde!
Apesar disso, existem pessoas com doenças autoimunes, que devem eliminar os lacticínios da alimentação, embora acredite que essas doenças estejam relacionadas com os lacticínios pasteurizados e com a presença de caseína A1.
Mas, este tema será abordado noutro artigo…
O mel é um alimento de origem animal!
As pessoas evitam os lacticínios, devido a alergias e intolerâncias à lactose e à caseína, no entanto, evitam o mel, porque o associam a uma fonte, exclusiva, de hidratos de carbono!
Atualmente, existe alguma dificuldade em diferenciar o mel, do açúcar processado!
Apesar desta associação, entre o mel e o açúcar processado, eles não se comportam da mesma forma quando os ingerimos!
Muitas pessoas não consideram o mel um alimento de origem animal, porque é produzido pelas abelhas, a partir do néctar das plantas.
Mas, os veganos, por exemplo, não o consomem, porque o consideram de origem animal!
No entanto, não pretendo discutir ideologias, entre Carnívoros e veganos, já que o meu foco principal é a saúde!
O dogma atual da alimentação é, e sempre será, criado pelas comunidades, geradas nas redes sociais!
O que ninguém pode contestar, é que os alimentos de origem animal fazem parte dos nossos genes!
Foi por isso, que decidi testar e adorei a Dieta Baseada em Animais.
Os alimentos de origem animal, foram, e ainda são, a pedra angular da nutrição humana, portanto, qualquer dieta saudável, deve centrar-se em alimentos de origem animal.
O problema reside no facto de que, os alimentos de origem animal, como carne, ovos e peixe, não contém hidratos de carbono e o estado de cetose, nem sempre é ideal para uma saúde de ferro.
No entanto, os hidratos de carbono primais, podem potenciar, de forma significativa, a tua saúde, energia física e mental, melhorar as tuas hormonas e acrescentar hipertrofia e tónus muscular.
“Será que os hidratos de carbono são essenciais à vida humana?”
Não, eles não são essenciais, já que de todos os nutrientes presentes nos alimentos, existem gorduras essenciais, aminoácidos essenciais, mas não hidratos de carbono essenciais.
Contudo, os hidratos de carbono, podem desempenhar um papel essencial na biologia humana!
Eu vivi, cerca de 12 anos em cetose, com um consumo mínimo de hidratos de carbono, no entanto, quando inseri na minha dieta, lacticínios feitos a partir de leite cru, fruta e mel, a minha testosterona total e livre aumentaram e os níveis de glicemia, insulina e SHBG diminuíram bastante.
Estes parâmetros apresentavam valores de referência, dentro da normalidade, durante os 12 anos de cetose, no entanto, melhoraram, significativamente, quando comecei a incluir lacticínios crus, mel e fruta!
Existem várias tribos indígenas, que valorizam bastante o consumo de mel, fruta e lacticínios, assim como, de carne, peixe e ovos. Eles são fortes, magros e não há registo de doenças modernas.
Na minha opinião, o mel é carnívoro e saudável para a maioria das pessoas!
Mas, será que consumir mel é saudável para os diabéticos?
Não vou entrar nessa discussão, já que, não sou médico, mas sei que existem estudos que mostram que pequenas doses de mel, são saudáveis para diabéticos.
Além disso, na minha opinião, a diabetes é uma doença nutricional, facilmente reversível, portanto se adotares uma dieta carnívora, vais esquecer a diabetes e vais poder começar a ingerir mel!
A minha caminhada para uma nutrição humana ideal
Eu segui uma longa jornada, em termos de nutrição…
Comecei com a Dieta mediterrânea típica, depois descobri a Dieta Paleo/Primal, a Low Carb, a Cetogénica, a Dieta Carnívora Clássica e, finalmente, a Dieta Baseada em Animais.
Isto serve apenas para te lembrar que a Dieta Baseada em Animais, é para mim, o Rolls Royce de todas as dietas, pois foi com ela que obtive melhores resultados, a todos os níveis.
Embora a carne esteja contemplada nos nossos genes, devemos sempre procurar novos alimentos, que otimizem a nossa condição física.
Aos 17 anos foi-me diagnosticada uma gastrite crónica, de origem nervosa e uma esofagite ligeira!
Durante muitos anos vivi com vários transtornos gástricos e só quando iniciei a Dieta Paleo/Primal, juntamente com alguma suplementação, consegui melhorar bastante.
Mas, as dores no estômago, só acalmaram, quando iniciei a Dieta Carnívora…
Em 3 semanas de Dieta Carnívora Clássica, as dores no estômago desapareceram!
Mas, os efeitos desta poderosa dieta não se ficaram por aqui, porque em apenas 21 dias de Dieta Carnívora Clássica, emagreci 5Kg.
Depois de todas as dietas que segui, pensei que seria impossível emagrecer mais!
Apesar de todas as dietas que pratiquei, serem saudáveis, a Dieta Carnívora, assim como a Baseada em Animais superaram todas as outras.
As minhas dores de estômago e articulares, desapareceram, perdi gordura e melhorei a minha saúde intestinal e hormonal!
Quando li pela primeira vez que uma dieta de “carne e água”, melhorava condições autoimunes e psicológicas, fiquei cético, mas eu sou uma pessoa que não necessito “ver para crer”, mas sim, “crer para ver”!
Então, comecei a investigar e descobri que, pessoas com artrite reumatoide e depressão, quando faziam a dieta baseada em carne, conseguiam obter a remissão completa dos seus problemas.
Isso deixou-me muito intrigado e comecei a estudar mais acerca da Dieta Carnívora Clássica e da sua relação, com a nossa antropologia.
Aprendi que, a relação e a conexão de uma dieta, baseada em alimentos de origem animal, fazia parte da genética humana!
Descobri também que, os Inuit e outras tribos de caçadores, se alimentam à base de alimentos de origem animal e são muito saudáveis.
Encontrei evidências que os seres humanos, há milhões de anos, consumiam carne como faziam os principais predadores, existentes no planeta.
Com base nos estudos e nas evidências atuais, assim como na minha experiência individual, desenvolvi a minha própria dieta, ou seja, a Dieta Baseada em Animais!
É claro que esta dieta não foi inventada por mim, mas depois de muito estudo e experiência, concluí que era o Rolls Royce das Dietas e que a seguiria nos próximos anos, ou talvez, para o resto da minha vida.
Aproveitar o animal do nariz à cauda
Os nossos ancestrais, quando caçavam um animal, aproveitavam-no do nariz até à cauda!
As tribos indígenas, consideravam os órgãos, algo divino.
Assim, o fígado e o coração eram autênticos troféus para um guerreiro.
Mas tudo era aproveitado, desde a cartilagem, a ossos, tendões e até a gordura!
As peles eram aproveitadas para proteger o corpo do frio, enquanto os dentes e chifres eram utilizados para armas e ornamentos.
Afinal, evoluímos a comer e a utilizar o animal inteiro, do nariz à cauda, porque só assim, conseguíamos aproveitar os incríveis nutrientes, derivados da gordura, da proteína e do colágeno, que integra os tecidos.
Experimenta consumir órgãos, como por exemplo fígado, coração, mioleira, … 2 vezes por semana, ou cerca de 85 gramas por dia, cerca de 1 ou 2 gramas de proteína, derivada de carne vermelha e 1 grama de gordura e vais sentir o “vigor” a percorrer as tuas veias!
Cuidado com a toxicidade dos vegetais
Neste artigo não me vou alongar muito com as toxinas presentes nos vegetais, no entanto nunca perco a oportunidade de o referir.
As plantas não podem fugir dos seus predadores e, por isso, recorrem à “guerra química”, ou seja elas desenvolveram mecanismos de defesa, baseados em produtos químicos, que podem matar um ser humano, se este consumir sempre a mesma planta, sem a cozinhar bem!
Outra coisa que aprendi, foi que as sementes, nozes e legumes, contêm o maior número de toxinas vegetais.
Por exemplo, todos nós sabemos que, para consumir feijão, é necessário colocá-lo em água durante algumas horas e depois cozinhá-lo para o tornar comestível.
Também é senso comum, que não devemos consumir batata crua, não devemos ingerir um dente de alho cru, já que isso provocaria um ardor no esófago e no estômago, insuportável e que cortar cebola nos faz chorar.
Estes são apenas alguns exemplos dos efeitos tóxicos que os compostos presentes nas plantas nos provocam.
No entanto, também sei que os vegetais podem ajudar a combater o cancro, porquê?
A presença dos fitoquímicos e toxinas, funcionam como uma quimioterapia natural, no entanto, se destroem as células cancerígenas, também destroem as outras.
Se seguires o blog paleomedicina.com, vais aprender que uma Dieta à base de carne vermelha, gordura e órgãos é o estritamente necessário para combater o cancro, diabetes, doenças cardiovasculares e várias doenças autoimunes.
Nunca te esqueças que os animais herbívoros têm sistemas digestivos maiores e mais complexos do que o ser humano, e que são mais alcalinos que nós!
O nosso sistema digestivo é mais pequeno e idêntico ao dos cães, mas bastante diferente dos nossos parentes ancestrais primatas.
A acidez produzida no estômago é idêntica à dos carnívoros!
Não ignores os sinais que a natureza te mostra, por isso deixa as plantas para os herbívoros e comporta-te como um caçador recolector!
No que diz respeito à fruta, o caso muda de figura…
A fruta quer ser comida, apenas por fora para que a semente permaneça, caia no solo e dê origem a uma nova planta.
As toxinas da fruta estão presentes no caroço e nas sementes, portanto come fruta madura, que possui níveis muito baixos de toxinas e ainda contem vitaminas, fibra e frutose natural e deixa de lado o caroço e as sementes.
Como escolher os hidratos de carbono?
Eu comecei por escolher uma Dieta Carnívora Clássica, por não conter hidratos de carbono e manter o meu estado de cetose, afinal tinha seguido dietas Low Carb ou Cetogénicas, durante os últimos 12 anos!
Pratiquei a Dieta Carnívora Clássica durante um ano e meio com excelentes resultados, no entanto, o meu pico de saúde, energia e vitalidade, foi quando iniciei a Dieta Baseada em Animais.
Conheci relatos de pessoas que com uma dieta carnívora clássica, tiveram falta de eletrólitos, palpitações cardíacas, extremidades frias, níveis elevados de cortisol, …
No entanto, eu nunca tive nenhum destes sintomas durante o tempo que segui a Carnívora Clássica.
Contudo, pensei em dar um passo em frente e seguir a Dieta Baseada em Animais e então comecei a investigar quais os hidratos de carbono mais saudáveis e que podia incluir nesta dieta.
Os hidratos de carbono que escolhi foram: arroz branco, abóbora, curgete, fruta madura e mel.
Estas foram as minhas escolhas e, embora estes hidratos de carbono fossem pobres em toxinas de origem vegetal, descartei o arroz e a abóbora!
Com eles, consegui diminuir os meus níveis de glicemia e de insulina em jejum e os níveis de SHBG e, como bónus, tive um aumento descomunal de testosterona total e livre.
De todos os hidratos de carbono que enumerei, o melhor é o mel!
O mel é um hidrato de carbono simples, que protege o meu estômago, aumenta a minha testosterona e melhora a minha energia física!
Embora não contabilize a quantidade de mel que ingiro, penso que ronda as 100 gramas diárias.
Sei que ao escrever este artigo, estou a demonizar os princípios da comunidade cetogénica, low carb e até da dieta carnívora clássica.
Mas, eu quero que se “fodam” as comunidades que seguem regras restritas e que tentam derrubar os conceitos de outras comunidades.
O meu foco principal é a saúde e o poder físico e mental!
Como já referi, o mel reduz os níveis de glicose no sangue, a proteína C-reativa, a homocisteína, a SHBG e os lipídos, assim como aumenta a testosterona total e livre, em qualquer ser humano saudável.
Afinal, o mel contém 50% de frutose e 50% de glicose, sendo esta uma relação perfeita de 1/1!
- O mel é um alimento natural, saudável e com diversos benefícios para a saúde;
- É a melhor fonte natural de energia para o ser humano;
- Possui propriedades antibacterianas;
- Melhora a digestão e os problemas gastrointestinais;
- Possui um enorme poder anti-inflamatório;
- Ajuda a melhorar o sono através do triptofano;
- Contém nutrientes e antioxidantes que fortalecem o sistema imunitário;
- Melhora as dores de garganta;
- Pode ser usado para ajudar na cicatrização de feridas;
- É rico em vitaminas do complexo B e C e em minerais, como o ferro, o cálcio e o potássio;
- É rico em metabólitos de oxido nítrico, melhorando a circulação sanguínea e a ereção.
É triste saber que há quem pense no mel cru natural, como um açúcar branco, feito através de processos industriais.
Aconselho-te a usá-lo com moderação, já que não deixa de ser uma fonte de hidratos de carbono, no entanto, uso-o, diariamente e estou mais saudável do que antes!
Os artigos científicos que li sobre os efeitos do mel, em diabéticos, mostram que não tem efeitos negativos importantes, mesmo sendo constituído por frutose e glicose.
Quando leio artigos científicos a denegrir a frutose, fico irritado, porque essa frutose não é natural!
A frutose utilizada nos estudos científicos, tem origem no xarope de frutose, criado industrialmente, pelo ser humano para uso comercial.
Enquanto que a frutose da fruta, assim como a do mel, é natural e não tem nada de processado!
Portanto, o mel cru encontrado na natureza, não tem nada haver com o açúcar branco!
Quais os benefícios dos hidratos de carbono?
Admito que os hidratos de carbono naturais, têm um papel fundamental na biologia humana!
Eu passei 12 anos com dietas low carb e apesar de atingir uma saúde plena, quando inseri hidratos de carbono derivados dos lacticínios crus, fruta e mel, eliminei 100% a disfunção metabólica.
Se és saudável, não excluas os hidratos de carbono saudáveis, como os lacticínios crus, a fruta e o mel, pois além de serem metabolicamente saudáveis, não vão prejudicar a tua saúde!
Os alimentos que prejudicam a tua saúde são:
- Os óleos vegetais, como por exemplo, as margarinas, o óleo de girassol, canola, amendoim, entre outros!
- O açúcar branco, os cereais, os grãos e o glúten, são os teus piores inimigos.
- O sal de mesa (cloreto de sódio). Opta pelo sal marinho natural ou o sal rosa dos himalaias!
Podes optar por uma Dieta Carnívora Clássica, a curto prazo, porque a cetose a longo prazo, pode trazer algumas consequências para o ser humano saudável.
Portanto, escolhe hidratos de carbono saudáveis para um melhor rendimento físico e mental!
Muitos atletas tem dificuldade em repor o glicogénio muscular, quando treinam em estado de cetose.
Eu sei que é possível treinar sem ingerir hidratos de carbono, mas sinto-me melhor e com mais energia se ingerir alguns hidratos de carbono, como a fruta e o mel, além de que ajudam a aumentar a hipertrofia muscular!
Portanto, se ingerires gorduras boas, proteínas e hidratos de carbono naturais, vais aumentar o teu potencial físico de forma descomunal.
Experimenta comprar um aparelho para medir a glicose no sangue e testa os teus níveis de glicemia com, e sem mel durante o dia.
Vais ficar surpreendido com o resultado!
De todas as fontes de hidratos de carbono que testei, o mel é o suprassumo!
Escolhe o mel mais escuro porque é mais rico em oxido nítrico e mais resistente ao calor.
Apesar de muitas pessoas tolerarem bem o arroz branco e a batata doce, eu não os consumo!
Se tens diabetes, aconselho-te a não consumires hidratos de carbono durante alguns meses.
Depois dos teus níveis de glicémia e insulina em jejum terem normalizado, testa então o consumo de fruta e mel!
Conclusão
Não te restrinjas apenas ao dogma de comer carne!
O teu corpo é muito complexo e responde aquém da verdade absoluta a formas restritivas de alimentação!
Embora não tenha queixas da Dieta Carnívora Clássica, não considero que a carnívora pura, seja a versão mais verdadeira da dieta humana ideal.
Contudo, acredito que a Dieta Carnívora Clássica seja a base de qualquer dieta saudável, porque órgãos, gordura e colágeno, são peças fulcrais da dieta humana.
A remoção dos hidratos de carbono, em especial, num primeiro estágio é importante e imprescindível, para quem tem disfunções metabólicas!
Todavia, o mel e algumas frutas pobres em toxinas, podem ser benéficos para dar um “boost” na tua energia física e mental!
Acredita que prosperas com carne e órgãos…
Mas só atinges o pico da tua performance e tornas-te ainda mais poderoso se consumires os 3 macronutrientes que tens ao teu dispor, gordura, proteína e hidratos de carbono!
Por isso, aconselho-te a não travares uma guerra contra todos os hidratos de carbono!
Não sigas apenas uma “religião” e tenta entender as outras!
Afinal, Deus chega a todos!
Cumprimentos!
Carlos Coelho, do Blog Treino Natural!
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